Eu fui para a varanda tirar fotos aos carros com as estatuas do deus-elefante que iam em procissao ate a beira rio. A acompanhar os carros, iam cortejos de homens a dancar e a tocar tambores e a estalar foguetes que (quase) me desfizeram os timpanos. Ninguem faz barulho como os indiansos. O ambiente era parecido com o da queima das fitas, mas com deuses em vez de caloiros.
A loucura subiu de tom quando decidi ir com a minha amiga V ate a zona onde estavam a afogar as estatuas. Na India nada e feito de maneira simples. Os carros do cortejo paravam a entrada de uma viela onde ficam varios templos pequenos. A viela acaba no rio, com uma escadaria que a chuva e a lama tinham tornado escorregadia. Uma das maravilhas de ser uma celebridade em Surat e que nao ha policia que me pare. Eu e a minha amiga, passamos todas as barreiras de seguranca sem ter que explicar nada a ninguem e chegamos ao coracao da viela.
As estatuas sao levadas em bracos, escadas abaixo ate ao rio, o que nao e nada problematico com as esculturas mais pequenas, mas que se revela um verdadeiro esforco do corpo e da alma, com as estatuas que chegam aos dois metros de altura. Ver a cabeca do Ganesh a cruzar a esquina da viela foi quase como assistir a um parto. Como sempre o meu ar de choque provocou imensos risos.
2 comentários:
Seguimos contigo na procissão :) Diga-se de passagem que estás a aproveitar bem os últimos cartuchos indianos.
Bjs
Fizeste bem em não ir no barquinho.
Lá diz o ditado : Vale mais prevenir que remediar.
Beijo grande e já posso dizer :
até já ...
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